O Sgt Max Wolff Filho nasceu em Rio Negro (PR), no ano de 1911. Membro de uma família simples, foi auxiliar na torrefação de café de seu pai e escriturário numa companhia que explorava a navegação do Rio Iguaçu, antes de ingressar na vida militar. Participou da Revolução de 1930 e combateu na Revolução Constitucionalista de 1932. Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, em 1944, alistou-se voluntariamente para compor a FEB, criada para lutar nos campos de batalha da Europa.
Foi designado para a 1ª Companhia do 1º Batalhão do 11º Regimento de Infantaria, em São João D´El Rei (MG). Em terras italianas, logo tornou-se popular entre a tropa, pelo destemor nas missões e a forma agregadora de liderar seus subordinados. Participou de todas as ações de combate de sua Unidade no ataque a Monte Castelo. Sua fama já corria longe, tanto que era requisitado para todas as ações de patrulha, o que lhe valeu a alcunha de "Rei dos Patrulheiros".
A menos de um mês do encerramento da guerra, esse militar intrépido e valoroso tombou como herói, à frente de sua patrulha. No dia 12 de abril de 1945, em Biscaia, região de Montese, foi atingido por rajadas de metralhadora pelos alemães. Deixou um legado de heroísmo e registrou seu nome na história. Seus restos mortais repousam no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, na cidade do Rio de Janeiro.
Mais de sete décadas após o sacrifício pela Pátria, o Sgt Max Wolff Filho continua reverenciado. Seu nome batiza organizações militares como o 20º Batalhão de Infantaria Blindado, em Curitiba (PR), e a Escola de Sargento das Armas, em Três Corações (MG).
Na última quinta-feira, 27 de julho, em sua cidade-natal, esse herói foi homenageado com uma formatura festiva no 5º Regimento de Carros de Combate, em alusão ao 106º aniversário de seu nascimento. Justas referências a um militar que serve de exemplo às futuras gerações.