Após sua vitória em Áccio, em 31 a.C., e sua conquista do Egito, em 30 a.C., Otaviano (mais tarde chamado de Augusto) encontrou talvez 60 legiões sob seu controle. Ele imediatamente iniciou um programa massivo de incorporação permanente dos veteranos e, durante o período de sete anos, reduziu o número de legiões para 28, mantendo especialmente as unidades recrutadas por Júlio César e, como um símbolo de unicidade, a mais famosa das legiões de Antônio. Até então, as legiões eram criadas para guerras específicas e dissolvidas após seis anos, já as 28 legiões de Augusto eram formações permanentes, compostas por profissionais de longo período de serviço (Suetônio, Augusto, 49).
Como imperador Augusto, ele foi o primeiro líder a estabelecer condições claras de serviço, taxas de pagamento e pensões pela conclusão bem sucedida do serviço. O caos do final do período republicano não poderia ser repetido. As legiões não eram mais uma milícia particular de seus generais; ninguém, senão Augusto, tinha o direito de criar novas legiões, e elas dependiam dele para serem pagas e deviam sua lealdade somente a ele.
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