Mas nenhum planeta orbitando três estrelas — uma órbita circunptripla — foi descoberto. Talvez até agora.
Takeaways
Usando observações do poderoso telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), os astrônomos da UNLV analisaram os três anéis de poeira observados ao redor das três estrelas, que são críticos para a formação de planetas.
Mas eles encontraram uma lacuna substancial, mas intrigante, no disco circuntriplo.
A equipe de pesquisa investigou diferentes origens, incluindo a possibilidade de que a lacuna foi criada pelo torque gravitacional das três estrelas. Mas depois de construir um modelo abrangente de GW Ori, eles descobriram que a explicação mais provável, e fascinante, para o espaço no disco é a presença de um ou mais planetas massivos, semelhantes a Júpiter na natureza. Os gigantes gasosos, de acordo com Jeremy Smallwood, autor principal e recém-formado em astronomia pela UNLV, são geralmente os primeiros planetas a se formar dentro de um sistema estelar. Planetas terrestres como a Terra e Marte seguem.
O planeta em si não pode ser visto, mas a descoberta — destacada em um estudo de setembro no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society— sugere que este é o primeiro planeta circuntriple já descoberto. Mais observações do telescópio ALMA são esperadas nos próximos meses, o que poderia fornecer evidências diretas do fenômeno.
"É realmente emocionante porque torna a teoria da formação de planetas realmente robusta", disse Smallwood. "Isso pode significar que a formação de planetas é muito mais ativa do que pensávamos, o que é muito legal."
Fonte: Phys.org - Notícias e Artigos sobre Ciência e Tecnologia