O abastecimento de água para os 20 mil habitantes que moravam em São Paulo no início do século 19 era feito de modo precário, por carroceiros que a vendiam de porta em porta, ou pelas bicas e chafarizes espalhados por pontos estratégicos da cidade.
O serviço de água corrente encanada na cidade de São Paulo começa na década de 1870.
Em 1864, o engenheiro inglês James Brunless estudou a área e elaborou um plano de abastecimento de água e esgotos para São Paulo. A proposta foi considerada inviável, tendo em vista os altos investimentos e a falta de recursos do governo
Por meio da iniciativa privada foi criada, em 1875, a Companhia Cantareira de Águas e Esgotos, que conquistou o privilégio de abastecimento de água. Essa Companhia foi criada com o objetivo de resolver os problemas referentes ao abastecimento de água para a população.
Em 25 de junho de 1877, foi organizada a Companhia Cantareira de Águas e Esgotos, sediada na Rua São José (atual Libero Badaró). A empresa foi criada com a finalidade de explorar os serviços de água e esgoto da cidade. Em 27 de setembro do ano seguinte é lançada a pedra fundamental na chácara do Major Benedito Antônio da Silva, no alto da Consolação.
As obras foram conduzidas pelo engenheiro inglês Batson Joyner, que construiu o reservatório que captava as águas de diversos ribeirões. Em setembro de 1881, com a conclusão das obras, tem início a distribuição da água. A população passa a ser abastecida de forma regular nas residências pela água captada na Serra da Cantareira. Contudo, a concentração de um número elevado de pessoas na cidade fez com que novas captações de água fossem empreendidas. A rede de abastecimento cresceu rapidamente: de 113 residências abastecidas em 1882 passou para mais de 5 mil domicílios em 1888.
O primeiro reservatório da cidade foi construído no alto da Consolação em 1878 e começou a operar em 1882, atendendo 113 prédios. Um ano depois, foi entregue o primeiro distrito de esgotos de São Paulo, no bairro da luz. Fonte: Memória Sabesp
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