Nasceu na capital de Pernambuco, era filho de Luís da Costa Ferreira e de Ana Teodora Pita Portocarrero de Melo e Albuquerque. Seguiu carreira militar, a qual abraçou muito jovem, aos dezoito anos, em 28 de janeiro de 1836.
Era comandante do Forte de Coimbra no início da Guerra do Paraguai. Um dos episódios marcantes da invasão paraguaia do Mato Grosso, foi a Batalha do Forte Coimbra, antiga fortificação construída pelos Portugueses no Século XVIII. Ao ser cercado pela tropa Paraguaia de três mil homens, transportados em dez navios do coronel Vicente Barros, de quem foi instrutor e hóspede, em Assunção, recebeu ultimato para se render. Hermenegildo Negou-se, respondendo que ia lutar até o último cartucho
No dia de 27 de Dezembro de 1864, 3.200 paraguaios, armados com 12 canhões, uma bateria de 30 foguetes franceses de 24 mm, protegidos por 10 embarcações de guerra (entre as quais o Marquês de Olinda, adaptado) liderados pelo coronel Vicente Barros, atacaram o Forte de Coimbra, que contava com uma guarnição de 155 Homens, e o apoio do vapor "Jauru" . Os soldados Brasileiros contavam com 100 tiros de munição cada, e 32 canhões, 20 desses sem condições de uso.
A pequena guarnição brasileira, que contava com a ajuda de civis, mulheres, idosos e crianças, resistiu ao ataque Paraguaio por três dias. Após a morte de 130 brasileiros e 879 paraguaios. O forte foi abandonado pela guarnição sobrevivente. Pela disparidade numérica entre as forças combatentes, e pelo fato de que os brasileiros resistiram ao ataque Paraguaio por três dias. A Impressa batizou a batalha de "Thermopylas Brasileira" em referência aos 300 de esparta contra a invasão persa da Grécia.
Em 1889, recebeu o título de Barão de Forte de Coimbra por sua bravura na Guerra do Paraguai. Faleceu aos 75 anos, como marechal. É o patrono da extinta Artilharia de Costa do Exército Brasileiro. Foi casado com Ludovina Portocarrero (1825-1912), com quem teve quinze filhos. Dentre os seus descendentes, destaca-se a atriz Tônia Carrero.
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