O universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. Sua imensidão e todo o desconhecido fazem com que cientistas o estudem por muito tempo. Ainda que não se tenha entendido o espaço por completo, existem algumas coisas que já são compreendidas, como por exemplo, alguns fatos sobre os buracos negros. Eles estão entre os aspectos mais curiosos de todo o universo.
Eles são coisas completamente invisíveis e sua força gravitacional é tão imensa que nada escapa desses buracos, incluindo a radiação eletromagnética, como raios-X, infravermelho, luz e ondas de rádio.
No entanto, como não se pode vê-los é difícil saber exatamente quantos deles existem pelo universo. Ademais, as primeiras detecções diretas que confirmaram a existência dos buracos negros foram feitas nesse século. Então, claro que os pesquisadores ainda não sabem tudo ao seu respeito, e talvez nem cheguem a saber um dia.
Entretanto, independente disso, pelo que se sabe eles sugam tudo a sua volta. Então, se os buracos negros são tão bons em sugar matéria, por que eles não continuam se expandindo e engolem o universo? Um dos maiores físicos do mundo mostrou uma explicação para essa pergunta.
Quem respondeu essa questão foi o físico Leonard Susskind, da Universidade de Stanford, também conhecido como um dos pais da teoria das cordas. Ele deu sua opinião sobre esse assunto em uma série de artigos. Neles, o físico sugeria que os buracos negros se expandem aumentando em complexidade internamente. Ou seja, eles se expandem para dentro e não para fora. Isso não pode ser observado da Terra.
Nesse ínterim, o mais estranho é que essa hipótese pode ter um paralelo com a expansão do nosso próprio universo. Isso porque, ele parece também estar crescendo de maneira contra-intuitiva.
“Acho que é uma questão muito, muito interessante se o crescimento cosmológico do espaço está conectado ao crescimento de algum tipo de complexidade. E se o relógio cósmico, a evolução do universo, está conectado com a evolução da complexidade. Pronto, não sei a resposta”, disse Susskind.
Claro que o físico pode estar especulando a respeito da evolução do universo com suas suposições. No entanto, vale a pena desvendar os pensamentos sobre o motivo de os buracos negros crescerem mais para dentro do que para fora.
Obviamente que, pelo tipo de pesquisa, por ser teórica, não se pode verificá-la facilmente ou refutá-la através de uma revisão. Contudo, existem algumas ideias que valem a pena considerar.
Uma dessas coisas pode soar como uma algo sem sentido, mas para um buraco negro, mais poder computacional pode, de fato, significar mais volume interno.
A própria teoria das cordas é uma das ideais que está carecendo de uma vitória empírica. Por conta disso, ainda se está bem longe de combinar a mecânica quântica com a relatividade geral.
O que Susskind sugere é que a complexidade quântica é, em última análise, responsável pelo volume de um buraco negro. Isso faz os físicos pensarem nas repercussões que esse fato tem. Até porque, os buracos negros não são como o espaço comum. Por isso, eles não podem esperar que as regras comuns se apliquem a eles
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Espaço e tempo