O Panhard & Levassor desembarcou em Lisboa vindo de Paris. Após ter atravessado o rio Tejo de barco, começou a sua primeira viagem a velocidade máxima de 15 Km/h para Santiago do Cacém, viagem que levou três dias a concretizar.
O carro foi importado por D. Jorge de Avillez, um jovem aristocrata rural daquela cidade, à época vila do Litoral Alentejano.
Na Alfândega de Lisboa, surgiu mesmo a dúvida sobre a taxa aduaneira a aplicar. Não foi considerada uma máquina agrícola e acabou por ser taxada como uma «máquina movida a vapor». Os que vieram a seguir já pagavam a pequena fortuna de 120 reis por direitos de importação.
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