CRISE E QUEDA DA REPÚBLICA ROMANA.


Quando falamos sobre Roma, falamos sobre um povo com milênios de histórias e fases registradas, mas, que como em outras sociedades, teve um período de glórias que acaba sendo mais lembrado. Esse foi o período do Império Romano, que teve seu apogeu assim que a república acabou por meio de convulsões sociais, revoltas e guerras civis, esse momento caótico de Roma levou aos seus líderes em dar fim a um modelo aparentemente nada funcional.

A república passou a ser muito questionada quando, a medida que Roma se expandia e anexava outros territórios, sua administração era cada vez mais incompetente, e o Senado era visto como uma instituição defasada. Em contraste a falta de popularidade do senado romano, haviam os generais de guerra, que gozavam de prestígio politico e social, devido as diversas campanhas de sucesso que vinham sendo empregadas em outros territórios, e também a profissionalização do exército ocorrida no século II a.C., que originou um dos mais eficientes exércitos de seu tempo.

Esse conjunto de fatores levou a criação de uma nova forma de governo, o triunvirato, que era a união entre três grandes generais que fariam o papel de líderes de Roma. Mas é claro que, três homens acostumados a dar ordens, sendo obrigados a tomar decisões conjuntas e muitas vezes abdicar de ideias, gerou uma série de embates diretos entre eles. O primeiro triunvirato viu Júlio César emergir como vencedor da disputa com Crasso e Pompeu. Em 46 a.C., ele se tornou ditador vitalício, possuindo plenos poderes sobre Roma.

Júlio César foi assassinado por membros do Senado em 44 a.C., e foi necessário formar um segundo triunvirato, composto por seus apoiadores. Esse triunvirato foi formado por Otávio, Marco Antônio e Lépido e também resultou em guerra. Ao final dessa disputa, Otávio saiu como vencedor. O grande problema foi a enorme quantidade de poder adquirido por Otávio, que centralizou as decisões para si, e com amplo apoio militar, pressionou o Senado para que o concedesse poder absoluto. E assim foi feito, quando o título de Princeps Senatus, ou seja, primeiro dos Senadores foi lhe concedido pelo Senado.

Em seguida, não satisfeito, em comum acordo com os generais do exército romano, recebeu o título de Imperator, que correspondia ao mais alto posto da sociedade romana, que não era utilizado desde o início da era republicana, e correspondia ao posto de chefe dos exércitos e do povo. Por fim, com intuito de reestabelecer uma ordem imperial, foi nomeado Augusto, tornando-lhe figura sagrada e alvo de veneração.
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