Originários dos povos amoritas que habitavam a região sul do deserto árabe, os babilônios foram uma das civilizações que ocuparam a região mesopotâmica. Promovendo a dominação dos acadianos, os amoritas realizaram um processo de expansão territorial que alcançou várias cidades da Mesopotâmia. Em meados do século XVIII a.C., o rei Hamurábi consolidou o Primeiro Império Babilônico.
Durante o seu governo centralizador e autoritário, Hamurábi ergueu a cidade de Babilônia, que se transformou em um dos mais importantes centros urbanos e comerciais da Antigüidade. Além disso, Hamurábi foi responsável por um importante conjunto de leis talhadas em um monumento de pedra conhecido como o Código de Hamurábi ou Lei de Talião. Esse instrumento jurídico, de forma geral, determinava a execução de penas que se igualassem aos prejuízos causados por algum delito, falha ou acidente.
Mesmo consolidando esse conjunto de leis e conduzindo o crescimento e a prosperidade do Império Babilônico, uma série de revoltas internas e a invasão dos cassitas e hititas provocaram o esfacelamento do império babilônico em diferentes reinos. No ano de 1300 a.C., os assírios foram responsáveis por subjugar todos os reinos que outrora eram dominados pelos babilônicos.
Somente no século VII a.C., a queda dos assírios mediante as investidas dos caldeus e medos possibilitou o reavivamento do Império Babilônico. Durante o governo de Nabucodonosor, a civilização babilônica viveu um período marcado por grandes conquistas militares e a execução de diversas obras públicas. Foi nessa época que os famosos Jardins Suspensos da Babilônia foram construídos, que figuram entre uma das principais construções arquitetônicas do Mundo Antigo.
Além disso, foi no governo de Nabucodonosor que os hebreus foram escravizados pelos babilônios. Esse episódio é marcado dentro da cultura judaica como o período do Cativeiro da Babilônia. Após a morte de Nabucodonosor, os persas realizaram a invasão da Babilônia.
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