10 locais sossegados e inspiradores para visitar perto de Lisboa

 

Bem perto de Lisboa existem locais sossegados e inspiradores que são ótimos para relaxar e fugir ao stress da cidade grande.

Lisboa é uma cidade vibrante e cosmopolita, que oferece inúmeras atrações e atividades para os seus visitantes. No entanto, às vezes também sabe bem fugir da agitação urbana e explorar os arredores da cidade, onde se escondem locais surpreendentes e acolhedores. Seja para um fim de semana ou para um dia, há muitas opções para quem quer respirar ar puro, admirar paisagens deslumbrantes e conhecer lugares cheios de história e tradição. 

Estes são locais que combinam a beleza natural com o património cultural, que refletem a diversidade e a riqueza da região, que convidam à descoberta e à aventura. As sugestões vão desde aldeias pitorescas a praias paradisíacas, passando por conventos, castelos e bosques.

Descubra 10 locais sossegados e inspiradores para visitar perto de Lisboa, que são ideais para relaxar, recarregar energias e inspirar-se. Estes são os locais que selecionámos para si:

1. Azenhas do Mar


 Azenhas do Mar é uma aldeia à beira-mar com casas construídas no penhasco e uma piscina oceânica. É um dos locais mais fotogénicos da costa portuguesa, com as suas casinhas brancas contrastando com o azul do mar e do céu

 

Aqui pode desfrutar de uma vista panorâmica sobre o oceano, passear pelas ruas estreitas e sinuosas, mergulhar na piscina natural ou saborear um peixe fresco num dos restaurantes típicos.

2. Aldeia da Mata Pequena

É uma aldeia saloia recuperada e convertida em turismo rural no concelho de Mafra. Tem apenas 10 casas, todas caiadas de branco e atravessadas por ruas calcetadas com um encanto difícil de encontrar noutros locais.

Esta aldeia tipicamente saloia foi totalmente recuperada e convertida em turismo rural, com os trabalhos a terem preservado ao máximo a traça original da povoação. Assim, passar uns dias na aldeia da Mata Pequena é regressar ao passado e reviver cheiros, vivências e tradições de outrora.

3. Salinas da Fonte da Bica


 

São as maiores salinas de interior da Península Ibérica. A sua exploração iniciou-se há centenas de anos e, em seu redor, nasceu uma povoação para dar abrigo aos trabalhadores e às suas famílias e também para armazenar o sal.

Por aqui passaram romanos, árabes e templários. Caminhar por esta pequena aldeia é, por isso mesmo, uma autêntica viagem ao passado. As casas foram construídas em madeira e são as melhores conservadas em Portugal. 

4. Penedo

 

 


Penedo é uma aldeia típica na freguesia de Colares, com ruas estreitas e sinuosas e uma vista panorâmica sobre o mar. É uma das aldeias mais antigas da região, tendo sido fundada no século XIII por monges franciscanos.

Aqui pode apreciar a arquitetura rural, visitar a igreja de Nossa Senhora da Conceição, admirar o miradouro do Penedo ou provar os vinhos de Colares, produzidos nas vinhas que rodeiam a aldeia. Penedo fica a cerca de 40 km de Lisboa, no concelho de Sintra.

5. Aldeia Galega da Merceana


 

Esta típica aldeia da zona Oeste é um recanto esquecido, até dos próprios vizinhos. Para chegar até aqui é preciso viajar pelos campos bucólicos e ondulados da zona saloia. Uma região onde abundam os vinhedos e pomares, as ermidas e as capelas. E claro, as aldeias nos pequenos outeiros. É o caso da Aldeia Galega da Merceana.

A sua arquitetura é típica das aldeias saloias: casas brancas e ruelas pequenas, desordenadas e sinuosas. Mas a aldeia denota pormenores que indicam que terá tido um passado um pouco mais importante e glorioso.

6. Porto da Palha

 

Porto da Palha teve a sua origem na década de 50, sendo possivelmente a aldeia avieira mais nova. O seu nome deve-se ao facto de ser aqui que se descarregava a palha, que era depois transportada para Lisboa e para as quintas da região.

A aldeia estende-se paralelamente ao rio e tem uma rua principal, com as casas a situarem-se de ambos os lados dessa rua. A arquitetura bastante conhecida nas aldeias avieiras mais antigas não é tão notória por aqui, até porque, para se erguerem as edificações, se recorreram a materiais mais modernos, como a alvenaria.

7. Convento dos Capuchos


Convento dos Capuchos é um convento franciscano situado na serra de Sintra, que se destaca pela sua simplicidade e pobreza. Foi construído em 1560 por D. Álvaro de Castro, que cumpriu um voto do seu pai, D. João de Castro, que sonhou edificar um templo dedicado à contemplação e à introspeção.

O convento está integrado na natureza, aproveitando os penedos de granito como elementos arquitetónicos e decorativos. O bosque que rodeia o convento é um dos mais notáveis exemplos da floresta primitiva de Sintra, com mais de 700 espécies de plantas.

8. Escaroupim

Escaroupim é uma aldeia avieira situada na margem do rio Tejo, no concelho de Salvaterra de Magos. Foi fundada na década de 1930 por pescadores oriundos da Vieira de Leiria, que procuravam melhores condições de vida e de pesca. As suas casas são feitas de madeira e pintadas de cores alegres, refletindo a cultura e a identidade destes povos ribeirinhos.

Aqui pode visitar o núcleo museológico da aldeia, que recria o ambiente e o quotidiano dos pescadores, fazer um passeio de barco pelo rio ou provar as iguarias do peixe do rio num dos restaurantes locais.

9. Convento da Arrábida

Trata-se de um convento franciscano situado na serra da Arrábida, virado para o mar, no concelho de Setúbal. Foi fundado em 1542 por Frei Martinho de Santa Maria, um frade castelhano que recebeu as terras do duque de Aveiro, D. João de Lencastre, que sonhou construir um templo dedicado à Nossa Senhora da Arrábida.

O convento foi habitado por frades arrábidos, que seguiam as regras de São Pedro de Alcântara, caracterizadas pela pobreza, austeridade e contemplação. É composto por vários edifícios, como o Convento Velho, o Convento Novo, o Santuário do Bom Jesus e várias capelas e ermidas dispersas pela serra.

10. Palhota


 Esta aldeia avieira do Tejo manteve grande parte da sua traça original e não mudou muito desde o seu início. Muitos dos seus habitantes já partiram, mas o local continua a ser usado por alguns residentes de fim-de-semana. Aqui ainda poderá encontrar as tradicionais casas de cores vivas, que eram quase sempre pintadas com as cores das embarcações.

 

 

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