O índio Charrua e Minuano, sem qualquer outro arreamento além de uma tira de couro que amordaçava o queixo do cavalo, como ainda hoje fazem os nossos domadores de potros sob o nome de “bocal”, e uma lança na mão, eram o terror no entrevero das guerras, em campo aberto; índio e cavalo formavam um vulto único, pois aquele deitava o corpo sobre o flanco do animal, enganchado com uma perna por cima do lombo e outra por baixo em forma de tenaz, ocultando seu vulto completamente ao adversário, que o olhasse de lado oposto, dificultando assim qualquer golpe que se lhe pretendesse vibrar, enquanto ele, com uma das mãos segura às crinas do animal, tinha à outra a lança temível e destra que imortalizara tantos charruas e minuanos pela valentia e combatividade nestas campanhas do Rio Grande.
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