Lisboa é uma cidade cheia de história, cultura e beleza. Uma das suas principais atrações é a Praça do Comércio, uma ampla esplanada à beira do rio Tejo, que impressiona pela sua arquitetura e atmosfera.
A Praça do Comércio tem uma origem trágica, mas também inspiradora. Ela foi construída no século XVIII, após o devastador terremoto de 1755, que destruiu grande parte da cidade. O rei D. José I, que sobreviveu ao desastre, decidiu reconstruir a capital com um plano urbanístico moderno e monumental. A Praça do Comércio foi o centro desse projeto, que ficou conhecido como a Baixa Pombalina, em homenagem ao Marquês de Pombal, o ministro responsável pela obra.
A Praça do Comércio tem uma forma retangular, com cerca de 180 metros de largura e 200 de comprimento. Ela é rodeada por quatro edifícios simétricos, de cor amarela, que abrigam diversos órgãos públicos, museus e cafés. No centro da praça, há uma estátua equestre de D. José I, erguida em 1775, que representa o rei como um líder iluminado e benevolente. Na extremidade sul, há um arco triunfal, que dá acesso à Rua Augusta, a principal artéria comercial da Baixa. O arco foi inaugurado em 1875, e exibe esculturas de figuras históricas, como o próprio Marquês de Pombal, o navegador Vasco da Gama e o poeta Luís de Camões.
A Praça do Comércio é um lugar de encontro, de celebração e de memória. Ela foi palco de importantes acontecimentos políticos, como a proclamação da República em 1910, o golpe militar de 1974, que pôs fim à ditadura, e as comemorações do 25 de Abril, o dia da liberdade. Ela também é um ponto de partida para explorar outras zonas da cidade, como o Chiado, o Bairro Alto, a Alfama e o Castelo de São Jorge. E, claro, ela é um convite para contemplar a beleza do rio Tejo, que reflete as cores do céu e dos edifícios.
A Praça do Comércio é, sem dúvida, uma joia histórica e um ícone português. Ela é um testemunho da resiliência, da criatividade e da diversidade de Lisboa. Uma visita obrigatória para quem quer conhecer a essência desta cidade maravilhosa.