No coração seco e empoeirado do Texas, onde a civilização mandava só um telegrama de vez em quando, erguia-se uma casinha de madeira que parecia mais um cenário de teatro barato. Era o cartório de Judge Roy Bean, o homem que se autointitulava "A Lei ao Oeste do Pecos" – como se o oeste tivesse outra escolha.
A figura de Judge Roy Bean é praticamente a personificação do absurdo do Velho Oeste. O "saloon" que aparece na foto não era apenas um bar, mas também um tribunal improvisado, comandado pelo autoproclamado “Law West of the Pecos” (“A Lei ao Oeste do Pecos”). Esse personagem excêntrico transformou o Jersey Lilly, em Langtry, Texas, no epicentro de uma justiça, no mínimo, questionável.
Roy Bean, nomeado juiz de paz em 1882, era conhecido por suas decisões extravagantes e métodos nada ortodoxos. Por exemplo, ele usava um único livro de leis datado de 1879 e queimava todas as edições mais recentes enviadas pelo estado. Seus jurados eram clientes do bar, e a regra era clara: cada intervalo do tribunal exigia mais uma rodada de bebidas. Suas sentenças variavam entre o cômico e o absurdo, como multar um morto para cobrir os custos de seu funeral ou deixar um acusado "fugir" da cadeia improvisada — uma corrente em uma árvore.
O Jersey Lilly era também uma atração para os passageiros dos trens que paravam em Langtry. Sem troco para o pagamento das bebidas, Bean simplesmente ficava com o dinheiro e, caso alguém reclamasse, ele aplicava uma multa por “perturbação da paz”.
Embora se proclamasse "juiz severo", ele nunca enforcou ninguém, apesar de fomentar essa fama. No final, sua combinação de oportunismo, humor sarcástico e autoridade autoimposta fez dele uma lenda do oeste americano. É claro que tudo isso só poderia ocorrer no Velho Oeste, onde até mesmo a "justiça" era regada a doses de whisky e movida pela criatividade do improviso.
Nós anos clássicos do faroeste em 1972, sua história chegou a virar filme de velhoeste, estrelado pelo famoso Paul Newman.
Texto: Ph Máximo (A história Esquecida)
No coração seco e empoeirado do Texas, onde a civilização mandava só um telegrama de vez em quando, erguia-se uma casinha de madeira que parecia mais um cenário de teatro barato. Era o cartório de Judge Roy Bean, o homem que se autointitulava "A Lei ao Oeste do Pecos" – como se o oeste tivesse outra escolha.
A figura de Judge Roy Bean é praticamente a personificação do absurdo do Velho Oeste. O "saloon" que aparece na foto não era apenas um bar, mas também um tribunal improvisado, comandado pelo autoproclamado “Law West of the Pecos” (“A Lei ao Oeste do Pecos”). Esse personagem excêntrico transformou o Jersey Lilly, em Langtry, Texas, no epicentro de uma justiça, no mínimo, questionável.
Roy Bean, nomeado juiz de paz em 1882, era conhecido por suas decisões extravagantes e métodos nada ortodoxos. Por exemplo, ele usava um único livro de leis datado de 1879 e queimava todas as edições mais recentes enviadas pelo estado. Seus jurados eram clientes do bar, e a regra era clara: cada intervalo do tribunal exigia mais uma rodada de bebidas. Suas sentenças variavam entre o cômico e o absurdo, como multar um morto para cobrir os custos de seu funeral ou deixar um acusado "fugir" da cadeia improvisada — uma corrente em uma árvore.
O Jersey Lilly era também uma atração para os passageiros dos trens que paravam em Langtry. Sem troco para o pagamento das bebidas, Bean simplesmente ficava com o dinheiro e, caso alguém reclamasse, ele aplicava uma multa por “perturbação da paz”.
Embora se proclamasse "juiz severo", ele nunca enforcou ninguém, apesar de fomentar essa fama. No final, sua combinação de oportunismo, humor sarcástico e autoridade autoimposta fez dele uma lenda do oeste americano. É claro que tudo isso só poderia ocorrer no Velho Oeste, onde até mesmo a "justiça" era regada a doses de whisky e movida pela criatividade do improviso.
Nós anos clássicos do faroeste em 1972, sua história chegou a virar filme de velhoeste, estrelado pelo famoso Paul Newman.
Texto: Ph Máximo (A história Esquecida)
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